Era pra ser apenas um vídeo de dancinha e tchau, buuuuut. Nos últimos dias tenho me deparado com alguns questionamentos sobre como funciona o relacionamento de alguns dirigentes do basquete feminino conosco, atletas. Durante todos esses anos em diferentes clubes, me deparo com o uso abusivo do poder da hierarquia.
Alguns desses dirigentes, juntamente com a comissão técnica, que é majoritariamente masculina, se acham no direito de controlar a vida das atletas no extra quadra. Será que no basquete masculino acontece a mesma coisa?!
Os atletas são questionados e proibidos de encontrar com seus amigos e familiares num pós jogo perdido, ou num jogo ganho, mas que jogaram mal?!
Será que rolam chantagens emocionais com os atletas do masculino?!
Será que rola essa necessidade de controlar e mostrar poder?! Tem muitos “serás” e a resposta pra todos eles é : NÃO , NÃO É IGUAL.
Muito difícil encontrar uma comissão que de fato consegue separar profissional do pessoal dentro desse espaço. O jogo sempre evolui mas, as pessoas seguem iguais.
Enquanto as coisas não mudam por aqui, continuo com a esperança que mulheres e homens tenham o mesmo tratamento e as mesmas condições no esporte.
Vida longa ao Basquete Feminino !
Texto publicado originalmente no perfil da atleta e repostado no site da Afro Esporte. Acesse a postagem oficial aqui
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